Recentemente foi divulgada a pré-convocatória da selecção sénior masculina que vai disputar o Grand Prix, em Manaus, no Brasil. Isto desencadeou uma série de perguntas que até hoje se encontram sem resposta. No início do ano, houve uma pré-convocatória para o CAN2011 (que não se chegou a realizar) eis os convocados nessa altura: Seba, Chiquito, Cesário (Toyota), Lukeny, Chocolate, Ratinho (Bic), Mário, Micha, João, Galinha, Litinho (RNA), Félix (Bom Samaritano), Célio Virgílio (Veteranos da Huíla), Paulo Ribeiro (Hambaca Futsal Clube), Nandinho (Inter do Namibe), Zélé (Académica do Namibe), Anderson, Paulo Sérgio (ENE) e Káká (EPAL). Passados sete meses e alguns jogos eis a convocatória actual: Seba, Chiquito, Cesário, Boli (Toyota), Lau, Anderson, Paulo Sérgio, Ratinho, Félix (ENE), Lukeny, Chocolate (BIC), Micha e Vani (RNA), Paulo Ribeiro (SC Marítimo Benguela), Zélé (Académicos do Namibe), Nandinho (Inter do Namibe).
De 19 pré-convocados passou-se para 16 e entre reduções de grupo e ‘desconvocações’ saíram 6 jogadores. Aonde é que nós vamos sem uma estratégia? Sem bases? Sem continuidade no trabalho? Sem um rumo? Como é que de uma convocatória para outra há tantas alterações? Nós não podemos ir para as competições internacionais só por ir. Temos que ir, aprender e implementar cá o que aprendemos para podermos evoluir. Não é chegar e esquecer tudo, porque se não estamos a regredir em vez de progredir. Vamos ver as estatísticas dos jogos de campeonatos internacionais e os nossos e a diferença é abismal.
Há bem pouco tempo vi o Sporting vs Benfica em futsal e a velocidade do jogo era impressionante, a garra, a força, a vontade daqueles ‘senhores’. Quer dizer eles é que são os profissionais e os vaidosos somos nós. Eles que sabem ‘tudo’ aprendem e evoluem todos os dias, nós já sabemos tudo não precisamos de mais nada. Para o Grand Prix convocaram-se jogadores que já não têm a idade ideal, outros são demasiado malabaristas e o pior é que para se levar esses jogadores deixam-se os verdadeiros jogadores de futsal, os que não têm tanta técnica mas, são lutadores, guerreiros, têm vontade, querer, raça e acima de tudo são DISCIPLINADOS TACTICAMENTE.
Mas isso tudo são teorias, não há um crescimento sustentado, não se aposta na formação dos jovens, as províncias estão esquecidas o Futsal é só Luanda, enfim uma série de irregularidades a que todas juntas nós chamamos de futsal. Como se tudo isto não bastasse ainda entramos na quadra de jogo e as pessoas designadas para apitar o jogo (não sei se posso chamá-los de árbitros) deitam por terra todo o trabalho de uma equipa durante a semana. É demais, são erros demasiado gritantes, é URGENTE apostar na formação de árbitros. Fico triste com todas essas situações porque afinal por mais que treinemos, com disciplina e rigor, o nosso sucesso não está nas nossas mãos. Por isso pergunto, será que vale a pena lutar tanto pela evolução do futsal quando:
De 19 pré-convocados passou-se para 16 e entre reduções de grupo e ‘desconvocações’ saíram 6 jogadores. Aonde é que nós vamos sem uma estratégia? Sem bases? Sem continuidade no trabalho? Sem um rumo? Como é que de uma convocatória para outra há tantas alterações? Nós não podemos ir para as competições internacionais só por ir. Temos que ir, aprender e implementar cá o que aprendemos para podermos evoluir. Não é chegar e esquecer tudo, porque se não estamos a regredir em vez de progredir. Vamos ver as estatísticas dos jogos de campeonatos internacionais e os nossos e a diferença é abismal.
Há bem pouco tempo vi o Sporting vs Benfica em futsal e a velocidade do jogo era impressionante, a garra, a força, a vontade daqueles ‘senhores’. Quer dizer eles é que são os profissionais e os vaidosos somos nós. Eles que sabem ‘tudo’ aprendem e evoluem todos os dias, nós já sabemos tudo não precisamos de mais nada. Para o Grand Prix convocaram-se jogadores que já não têm a idade ideal, outros são demasiado malabaristas e o pior é que para se levar esses jogadores deixam-se os verdadeiros jogadores de futsal, os que não têm tanta técnica mas, são lutadores, guerreiros, têm vontade, querer, raça e acima de tudo são DISCIPLINADOS TACTICAMENTE.
Mas isso tudo são teorias, não há um crescimento sustentado, não se aposta na formação dos jovens, as províncias estão esquecidas o Futsal é só Luanda, enfim uma série de irregularidades a que todas juntas nós chamamos de futsal. Como se tudo isto não bastasse ainda entramos na quadra de jogo e as pessoas designadas para apitar o jogo (não sei se posso chamá-los de árbitros) deitam por terra todo o trabalho de uma equipa durante a semana. É demais, são erros demasiado gritantes, é URGENTE apostar na formação de árbitros. Fico triste com todas essas situações porque afinal por mais que treinemos, com disciplina e rigor, o nosso sucesso não está nas nossas mãos. Por isso pergunto, será que vale a pena lutar tanto pela evolução do futsal quando:
A chamada á selecção é por conveniência e não por mérito?
A Associação em vez de proteger um jogador, luta contra ele?
Antes de a convocatória sair já se sabem os convocados porque há fuga de informação?
Os treinos/jogos são num campo como o S.Domingos para depois irmos jogar nos melhores pisos mundiais?
Não há aposta na formação pessoal, aliás não há aposta na formação de todo
Todas as selecções vão buscar jogadores ao estrangeiro menos nós?
Etc, etc, etc muitas mais perguntas há para fazer…
Ainda que por alguma razão não haja possibilidade de se dar melhores condições (materiais), esse pouco que nos dão já dá para ultrapassar muitas barreiras, não podemos cruzar os braços e estagnar porque não nos dão mais. Temos que querer mais e melhor e fazer algo por isso, não é só ir para o campo ou para a imprensa mandar bocas, criticar e nada fazer para melhorar. Arregacem as mangas, vamos ao trabalho TODOS. A melhoria das condições (humanas) depende de cada um de nós. A FAFUSA é frequentemente criticada e culpada por tudo, mas a verdade é que ninguém se candidata para irem lá fazer melhor, pois, poucos são os que querem ‘chatices’, é mais fácil fingir que não se passa nada e deixar a responsabilidade, a batata quente na mão do próximo. O nosso futsal está envelhecido e isso está a contaminar a juventude. Essa ‘velhice’ deveria ser sinónimo de sabedoria e ensinamentos, mas é precisamente ao contrário aqui trata-se de medir forças, ‘aparecer’, trata-se de mostrar que ‘quem manda sou eu’ nem que para isso tenha que acabar com a moral, com a auto-estima de um atleta. Meus senhores, nós jovens somos o futuro, muitos não têm qualquer contrapartida em jogar futsal, muito pelo contrário, ainda tiram do seu bolso, entregam ao futsal o tempo que deveriam entregar á escola, ao trabalho. Muitos nos chamam de loucos, abdicamos de tantas coisas para correr atrás de uma bola, não ganhamos nada com isso, às vezes saímos chateados porque o treino não correu bem e o mister gritou, ficamos tristes porque ficamos no banco ou na bancada, chegamos a casa exaustos por vezes lesionados e ainda ouvimos alguém a perguntar porquê que n largamos ‘isso’ como se de uma brincadeira se tratasse. Esfolamos os joelhos, reclamamos dos treinos físicos, das ‘cungas’ mas não desistimos. Então será que vocês têm o direito de deitar todo esse esforço por água abaixo? Para as gerações vindouras, para os atletas mais jovens que estão a começar agora, qual o estímulo para ir para o treino? Qual o estimulo para se tornar um grande jogador se depois não haverá lugar para ele na selecção? Para quê aprender as regras do futsal, para quê o fair Play etc etc etc se chegado ao campo o árbitro descaradamente deita fora o seu árduo trabalho e sai impune? Pois, deve ser porque para uns isto não passa de um passatempo enquanto que para outros esta é a melhor forma de ocupar o seu tempo. Por todas essas e outras questões que ficaram por fazer eu me pergunto todos os dias:
SERÁ QUE VALE A PENA?